Alex Braga, apresentador do programa policial Sem Mordaça na Band Roraima, foi preso na última terça-feira (12), acusado de crimes graves como estupro, coação de aborto e violência psicológica.
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) anunciou a detenção do jornalista nesta quarta-feira (13), após ele ser conduzido à Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM), no bairro Parque Dez de Novembro, zona centro-sul de Manaus.
Conforme divulgado pelo portal G1, o inquérito ainda está em andamento, e a delegada Patrícia Leão afirmou que a palavra da vítima é crucial para o andamento do caso:
“Como nesses casos a palavra da vítima tem total relevância, então a gente está indo nessa linha. Ainda estamos em diligência e, por esse motivo, representamos pela prisão temporária. Temos agora 30 dias para concluir o resto das diligências que estamos apurando”, explicou a delegada em coletivo de imprensa.
Investigação sobre Alex Braga
A Polícia Civil declarou que o caso segue em segredo de Justiça, limitando o compartilhamento de informações enquanto as investigações avançam. A prisão temporária foi decretada, concedendo à polícia um prazo de 30 dias para concluir as diligências necessárias e coletar provas para o caso.
Alex Braga já foi ameaçado
Alex Braga já havia ganhado destaque no início deste ano ao denunciar ameaças de morte feitas contra ele. Em fevereiro, o apresentador relatou que vinha sendo ameaçado pelo empresário Deivid Soares, conhecido como “Caboco David”, após fazer denúncias sobre corrupção em Roraima.
O empresário teria garantido que Braga “não duraria cinco dias vivo” na capital Boa Vista. Na época, o jornalista registrou boletins de ocorrência em Manaus e Boa Vista, buscando se proteger diante das ameaças.
Além disso, Braga ficou conhecido por suas reportagens investigativas no programa Sem Mordaça , onde frequentemente criticava autoridades locais e expunha supostos casos de corrupção envolvendo figuras políticas de Roraima, incluindo o governo estadual de Antônio Denarium.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.