O crime organizado também se renovou aos novos tempos. Agora as drogas são entregues via delivery.
O La Notícia, em parceria com o site Moon BH, ouviu um entregador, que atuou em algumas entregas na capital mineira.
Ele entrou em contato conosco para contar a história e após a entrevista, disse que não falaria mais nada. Em seguida, bloqueou o número e não conseguimos mais contato.
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Como surgiu ?
“Entrega de drogas foi uma coisa que sempre existiu, pelos próprios traficantes, por meio de taxista e por aí vai, mas agora a galera enxergou uma chance de usar os entregadores de aplicativo, que chamam menos atenção e passam desapercebidos dos policiais”.
Como é feita a entrega, pelos aplicativos?
“Claro que não! A pessoa pede pro cara normalmente. Aí tem uns que vão te cobrar pra entregar, outros, dependendo da quantidade, mandam de graça. Aí eles vão chamar um carinha que tá no esquema e mandar até onde você quiser. Ninguém vai desconfiar e mesmo se for num prédio, o porteiro vai deixar passar batido, já que vai pensar que é lanche”.
Quem são os entregadores?
“Depende, no meu caso eu trabalhava já entregando e um cara me deu ideia pra tirar um a mais fazendo isso. Tem gente que nem trabalha com entrega, só pega a mochila pra disfarçar, mesmo”.
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Você acha que a polícia sabe?
“Se não sabem são inocentes demais, por isso que eu caí fora. Fiz no máximo umas cinco e acabou. Saí fora”.
Você tinha medo de ser pego?
“Acho muito difícil. Só se a polícia estivesse atrás de mim. O que eles vão fazer, blitz de delivery? Duvido”.
Voltaria a trabalhar com este tipo de entrega?
“Sei lá, mano. O futuro a Deus pertence, mas se Deus quiser, não”.
Questionamos o iFood e a Rappi sobre alguma política regra sobre o assunto. As empresas ainda não se posicionaram.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Então temos “idrugs”?
A polícia se sabe? Isto é usado em São Paulo a muito e lá a polícia funciona, para ,corre atrás dos carinhas de aplicativo,e aqui onde se viu algo?? Nada x Nada, sem blitz, sem revistas, sem interesse, porte de um comando inútil, que finge entregar segurança e a população fica reféns em suas casas.
Fins dos espaços públicos,da socialização, bem vinda a cibernética juventude…