A jornalista Ellen Ferreira foi surpreendida nesta quinta-feira (23) ao retornar a Globo após se recuperar da COVID-19. Ao chegar, ela foi diretamente encaminhada para a sala de reuniões, onde os papéis para a sua demissão já estavam prontos.
A direção da emissora afirmou que o desligamento foi por conta de reestruturações. No entanto, a jornalista acredita que o motivo seja outro: um diretor de jornalismo acusado por ela e vários outros funcionários dos mais diversos tipos de assédio.
“Edison Castro é um psicopata que já havia passado pelas redações de Goiás, Maranhão e Tocantins. Homofóbico, racista, gordofóbico. Praticava assédio moral e sexual, deixou toda a equipe doente. Uma moça da TV Anhanguera [Goiás] chegou a tentar se matar por causa dele”, afirma Ellen. “Debochava de um repórter que era gay. Chamou o cabelo de uma repórter de negra de moita feia”, continuou.
De acordo com a jornalista, os ataques a ela também eram constantes. Ellen relata que chegou a desenvolver uma crise de ansiedade por causa da situação. “Ele dizia que eu era repugnante, gorda, que me vestia mal. Me ameaçava de demissão constantemente. A fama dele era de o João de Deus da redação. Havia gente que desejava bater nele”, relata.
Com a situação cada vez mais difícil e, segundo ela, sem receber qualquer apoio de outros chefes dentro da Rede Amazônica, Ellen chegou a enviar um e-mail a Ali Kamel, diretor de jornalismo da Rede Globo, relatando tudo o que acontecia. Ela acredita que isso também pode ter ajudado para a sua demissão.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Aí cadê as feministas que dizem: ” Ninguém solta a mão de ninguém”
Mexeu com uma; mexeu com todas: cadê.
isso só vale para a turma da panelinha.
Pega esse fiedaputa na porrada. Cadê as feministas pra te defender? É duro aguentar assédio, imagino. Você, prezada jornalista, tentou denunciar, por isso foi demitida. Mas a dignidade é tudo e a sua está intacta.
Cade as feminazi para agirem em bando e defender essa ai que pôs a cara a tapa eim?
Parabéns, sua dignidade ficou de pé e agora é colocar as coisas para serem investigadas e foder com a vida profissional, e quem sabe familiar também, desse babaca. Tem de soltar os cães em cima desse manda chuva. Se o José Meyer, que era forte, sífu, esse aí, que é muito mais frágil, tá no sal.
Cadê a turma do elenão, racista, machista, etc para defender a moça que esta sendo dispensada injustamente.