Um dos maiores empresários do estado, Pedrinho, dono dos Supermercados BH e do Cruzeiro, surpreendeu o mercado ao comprar um grande concorrente, anunciado na última sexta-feira. Pagou mais de R$ 700 milhões por uma outra grande rede de supermercados, presente em várias cidades do interior de Minas Gerais.
Nesta quarta-feira, 12, foi anunciado que todas as unidades compradas agora deixarão de ter o nome Bretas para integrarem a rede Supermercados BH.
Ao todo sã 54 lojas do mercado, mas uma importante compra associada à negociação são os oito centros de distribuição que a rede têm. Elas são de vital importância para o negócio por que agilizam, e barateiam, toda a operação.
Com menos custo de transporte e armazenagem, os produtos acabam chegando aos destinos finais com preços mais competitivos, o que aumenta a margem de lucro e os deixa mais atrativos para o consumidor.
Negociação e Pedrinho e o Bretas
A compra ainda precisará ser analisada e aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Isso é comum em grandes negócios e serve para garantir ao consumidor que grande empresas não vão tomar monopólio do setor.
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A venda da chocolates Garoto para a Nestlé, por exemplo, ficou travada por quase 20 anos pelo Cade considerar que a junção das companhias, em 2004, segunda e terceira marcas mais vendidas e chocolate, criaria um monopólio.
Bretas antes de Pedrinho
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Com quase 50 anos de história, a rede de supermercados viveu altos. baixos. Em 2010 foi comprada por um grupo chileno, Cencosud, por R$ 1,35 bilhão, quase o dobro do valor vendido agora, de R$ 716 milhões.
Na cidades menores, consumidores já vinham notando uma diferença no mi e produtos oferecidos aos clientes, com diversas prateleiras mais vazias do que convencional para o mercado. A rede passou a sofrer com a chegada de concorrente de “atacarejo” no interior, mercados que oferecem produtos com preço de atacado e de varejo.
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