Não é novidade para ninguém que a Globo está se mostrando cada vez mais contra o governo de Jair Bolsonaro. Já outras emissoras, como a Record, tendem a minimizar as investigações contra o presidente para não criar problemas com o governo e assim perder investimentos.
Na última segunda-feira (05), por exemplo, o Jornal Nacional fez uma extensa cobertura sobre os áudios da ex-cunhada do político, que indicariam a participação do presidente em esquemas de rachadinhas.
O assunto também foi abordado pelo Jornal da Record, no entanto, a repercussão por lá não se aproximou, nem de longe, da cobertura da concorrente. Enquanto o JN utilizou mais de cinco minutos de sua grade para falar sobre o assunto, na Record apenas 54 segundos foram dedicados para falar sobre o tema.
Vale ressaltar ainda que a suspeita das rachadinhas foi apresentada apenas no final de uma extensa reportagem sobre a discussão de proposta que estabelece o voto auditável em 2022. Bolsonaro voltou a insistir no voto impresso após a sua queda nas pesquisas de intenção de voto.
A nova suspeita envolvendo Bolsonaro foi manchete nos principais veículos de imprensa do Brasil e também repercutiu bastante nas redes sociais.
As “rachadinhas” consistem na prática ilegal de confisco, por parlamentares, de parte dos salários de assessores de gabinete.