A Justiça de São Paulo negou o pedido de indenização no valor de R$ 782 mil, feito por Kaique Batista, um dos acusados de cometer racismo contra a apresentadora Maju Coutinho.
Kaique foi absolvido pela Justiça por falta de provas e tentou processar a Rede Globo e a jornalista por danos morais e materiais, por conta da exposição da sua imagem na divulgação do caso.
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Em 2015, uma equipe da emissora acompanhou uma operação da polícia e Promotoria, na qual o jovem, na época com 21 anos, foi levado para depor no Ministério Público. Computadores e celulares foram apreendidos em sua casa.
No processo, ele disse que a reportagem o tratou como se fosse culpado e por isso ele perdeu o emprego e desenvolveu problemas psicológicos. “Um ato circense destruiu um jovem promissor”, afirmou o advogado Francisco Carbone Sobrinho, que representa Kaique.
A Globo afirmou que apenas acompanhou a operação policial por ser um caso de interesse público, de modo imparcial e sem fazer juízo de valor.
O juiz Luiz Gustavo Esteve considerou que as reportagens apenas retrataram as operações realizadas pela polícia, sem qualquer excesso, e que o canal apenas divulgou fatos de interesse público.