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Elisângela Colodeti usou suas redes sociais para esclarecer o que chamou de “interpretações distorcidas” sobre sua saída da Band Minas, anunciada na semana passada. A apresentadora criticou veículos que associaram sua demissão na emissora ao pedido de demissão na Globo Minas, sugerindo que ela teria deixado a Globo por “não querer acordar cedo”.
“Quem lê rápido pode achar engraçado, mas saí do Bom Dia Minas após quase 10 anos porque meu filho tinha 1 ano e eu ainda amamentava. Não foi uma questão de conforto, e sim de saúde e maternidade”, explicou Elisângela, que evitou detalhar os motivos da saída da Globo até agora.
Sobre a saída da Band Minas, a jornalista confirmou que o motivo foi estritamente financeiro. A emissora, que enfrenta restrições orçamentárias maiores que as concorrentes em BH, dispensou-a para incorporar um novo chefe de redação ao quadro fixo.
“A decisão surpreendeu a todos, pois tínhamos uma relação harmoniosa e um trabalho consolidado, mesmo com os desafios estruturais”, disse ao IG. A Band não comentou publicamente o caso, mas fontes internas reforçaram que a medida faz parte de uma estratégia de redução de custos, comum em redes de TV que substituem profissionais experientes por nomes mais jovens e com salários menores.
Com quase 20 anos de carreira, Elisângela é uma das jornalistas mais respeitadas de Minas Gerais. Além de apresentadora, mantém uma atuação acadêmica e investigativa:
Na Band Minas, comandou o Jornal da Band e era elogiada pela habilidade em conciliar rigor jornalístico com empatia.
O caso de Elisângela reflete uma tendência nacional: emissoras demitem jornalistas experientes para cortar custos, priorizando contratos flexíveis.