Brincando com joguinhos BR. Foto: Reprodução/YouTube
Se você perguntar a um gamer se ele já fez amigos por conta do jogo que experiencia, as chances são altas de que a resposta seja positiva. Isso acontece porque games online servem para nos aproximar.
Uma parcela considerável daqueles que não jogam títulos eletrônicos acredita que os videogames são responsáveis pelo isolamento social dos mais jovens, trazendo como evidência o tempo que se passa na frente das máquinas e distante de amigos e familiares. Esse cenário, porém, não está “completo”.
A verdade é que a socialização pode sim ser intensificada com os jogos eletrônicos, quando falamos sobre os títulos online. Existem diferenças, é claro, mas vale a pena ir além das obviedades e explorar como os videogames têm o potencial de aproximar pessoas fisicamente distantes e estreitar laços.
Que tipos de jogos possibilitam a socialização online?
Quando falamos sobre os tipos de jogos que possibilitam a socialização online, não há um padrão, apenas uma característica que os une: a interatividade. Seja em títulos competitivos ou cooperativos, existe o elemento de interação entre players de pontos distintos a partir de uma conexão na internet.
Os jogos de cassino ao vivo e as esporte bet são dois exemplos de gêneros que conectam pessoas ao redor do mundo. Além da possibilidade de jogar junto (ou contra) players humanos, plataformas como a Sportsbet, que oferecem os jogos, também incentivam um senso de comunidade entre apostadores.
Um grupo que discute sobre odds e chances de um determinado time ou atleta ganhar, por exemplo, está relacionado com os jogos, mas ultrapassa as barreiras do game. Nesse sentido, os jogos não são os mediadores da interação, mas o “assunto” que une um grupo de pessoas interessadas pelo hobby.
É possível desenvolver a socialização com os jogos online?
O principal argumento contra o fato de que é possível desenvolver a socialização com jogos online reside na observação de que esses títulos nos distanciam fisicamente. Esta não é uma afirmação incorreta, mas ela é limitada: quando reduzimos a socialização a algo “cara a cara”, perdemos muito.
É claro que existem diferenças entre as duas, mas a interação online é válida em todos os contextos e auxilia indivíduos que não têm a possibilidade de encontrar outros fisicamente. Nós descobrimos isso durante a pandemia de Covid-19, mas amizades exclusivamente online já existem há algumas décadas.
No caso dos jogos online, pode-se desenvolver a socialização em partidas com chamada de voz e vídeo ou em conversas escritas por chat. Tanto em competições quanto na cooperação, players estreitam os laços sem que seja necessário estar fisicamente presente, algo que tem valor e merece aceitação.
Quais são as precauções para não ter uma má experiência ao socializar online?
Embora tenhamos explorado os fatores positivos da socialização em jogos online, é interessante dizer que, assim como qualquer outro elemento de nossas vidas, é preciso equilíbrio. Quando a socialização online é a única forma de contato humano dos players, há prejuízo para a saúde psicológica individual.
Além disso, há o fato de que a socialização em jogos online precisa ser apropriada para a idade, já que o autodidatismo na internet pode ser bom ou não. Não existe problema se adultos interagem com desconhecidos online, mas as coisas mudam de figura quando falamos de crianças e adolescentes. Nesses casos, os responsáveis devem manter a atenção.
Deve-se evitar compartilhar informações pessoais com pessoas com quem acabou de se conectar e manter os dados sempre protegidos. A internet não é uma “terra sem lei” recheada de criminosos como muitos fazem parecer, mas isso não significa que não existam aspectos prejudiciais nos jogos.
Como deu para perceber, os jogos online são excelentes instrumentos de conexão entre pessoas que estão fisicamente distantes, mas compartilham interesses em comum. Seja nos jogos de cassino online, em títulos de tiro em primeira pessoa ou Battle Royales, há muito a se aprender com os games!