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Roubos e furtos de celulares exigem medidas de segurança por parte dos usuários

Saiba o que fazer para proteger os dados do seu smartphone e dificultar a vida do bandido que vier a roubá-lo.

Manchetes com informações alarmantes sobre o índice de celulares furtados e roubados já não surpreendem mais o brasileiro. Isso porque muitos de nós já foram vítimas desse crime ou ao menos conhecem alguém que já perdeu seu bem em virtude de roubo ou furto.

Na capital de Minas Gerais, por exemplo, o número de aparelhos roubados entre janeiro e outubro de 2019, a quantidade de celulares furtados ou roubados ultrapassou a marca de 25,5 mil, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública publicados pelo portal G1.

Além da perda material imediata, a subtração do celular pode se desdobrar em outros crimes, uma vez que os dados contidos no dispositivo estão sujeitos a serem utilizados para aplicação de golpes, extorsões e outras transgressões.

Confira algumas medidas simples capazes de proteger os dados do seu celular em caso de roubo ou furto.

Backup periódico do celular

Imagem: Freepik (Dr.Fone)

O processo de backup de um dispositivo com sistema Android ou iOS pode ser realizado manualmente ou facilitado por um software como o Dr.Fone que apresenta recursos específicos para seleção, visualização e exportação dos dados para o computador ou para a nuvem.

Com auxílio do programa, você escolhe quais arquivos serão salvos no computador e cria cópias de seguranças deles em minutos. Basta conectar o celular ao computador com o cabo USB e fazer as seleções através de alguns cliques.

Uma vez que os dados estejam salvos em um local de armazenamento seguro, você pode apagá-los do celular a fim de deixá-los longe das mãos de bandidos ou incorporá-los no novo aparelho caso seu celular seja roubado.

Dessa forma, cópias das suas fotos, vídeos, conversas, músicas e documentos estarão guardadas e disponíveis para acesso mesmo se o smartphone for furtado, roubado ou perdido.

Senhas para bloqueio do acesso ao celular e aos aplicativos 

A senha de bloqueio atua como primeira linha de defesa a proteger seus dados de terceiros. Portanto, ela deve ser forte, isto é, não possuir características que a tornem fácil de adivinhar ou de ser codificada por softwares de hackeamento.

A Kaspersky, empresa internacional de segurança virtual, informa que senha fortes costumam, entre outras características, apresentar diferentes tipos de caracteres (símbolos, números, letras maiúsculas e minúsculas), o máximo de caracteres permitido ou mínimo de 10 a 12 caracteres e são compostas por combinações de palavras de incomuns.

Algumas pessoas têm receio de criar padrões ou senhas de bloqueio elaboradas por medo de esquecê-las e serem impedidas de acessar o próprio celular.

A preocupação é compreensível, uma vez que inserir uma senha incorreta múltiplas vezes ocasiona o bloqueio do aparelho (o que desejamos que aconteça com o bandido e não conosco).

Caso você se esqueça da senha de acesso do smartphone, recomendamos o uso do recurso de remoção de bloqueio de tela do Dr. Fone, ferramenta que permite a recuperação do dispositivo sem ocasionar a perda de dados.

Recursos de proteção do próprio dispositivo

Os aparelhos com tecnologia Android e iOS possuem recursos para proteção de dados gratuitos e aprimorados periodicamente a cada nova atualização do sistema operacional. Assim, a fim de aproveitar essas melhorias, é necessário manter seu aparelho atualizado.

Dentre as principais funcionalidades a serem aproveitadas, destacamos a proteção do SIM card por meio de um PIN.

O procedimento pode ser feito ao acessar a opção “Segurança” no aplicativo de “Configurações” ou “Ajustes” do seu dispositivo. Cada modelo de celular apresentará comandos diferentes, mas os passos são semelhantes. 

Você deve selecionar a opção “Bloquear cartão SIM” e inserir o PIN (código com quatro números) registrado no cartão de plástico contendo o chip. Após informar o PIN atual, é possível criar outro com a sequência de números desejada.

Se o cartão foi descartado ou perdido, a solução é ligar para a central de atendimento da operadora a fim de descobrir o código PIN.

A senha será requisitada sempre que o aparelho for reiniciado ou quando o chip for inserido em outro celular. Sem conhecer a senha, terceiros não poderão utilizar sua linha para realizar ou receber ligações e SMS, o que também impede que descubram seu número e o utilizem para acessar contas ou obter outros dados.

Fhilipe Pelájjio

Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é um dos jornalistas mais lidos de MG. Criou os sites Moon BH, La Notícia, The Política e tem parcerias com Estado de Minas, Portal Uai e Correio Braziliense. Já foi editor do BHAZ e head na Itatiaia.