Um dos principais jornalistas da Globo, William Bonner é também. editor-chefe do Jornal Nacional e um dos nomes de maior peso dentro do canal quando o assunto é relacionado ao jornalismo. Ele participa de vários projetos desde sua concepção, até a realização final.
Foi o que aconteceu quando decidiram colocar jovens jornalistas com tatuagens, piercings e camisas coloridas para darem notícias no G1 em 1 minuto.
Mas quem não gostou nada da inovação foi Ernesto Lacombe. “Eu estava conversando com um amigo, não vi a aproximação do Bonner e estava criticando. Falei ‘puxa vida, tudo o que a gente aprendeu que não devia acontecer está aí. (…) Não ouvi nada do que ele (o apresentador do boletim) falou porque até agora estou olhando as tatuagens dele, o que está escrito na camisa, estou impressionado com esses piercings que ele tem. Está me dando uma agonia’.”.
Em seguida, ao ouvir os dizeres co colega de redação, William Bonner teria divergido xingado ele, dizendo que foi um dos responsáveis pela ideia:
“Não, Lacombe, eu participei desse projeto. É para mostrar que a Globo está nas plataformas digitais e que tem esse público mais jovem que lida com tecnologia…”.
O apresentador do JN não gostou nada de ver seu nome circulando com uma notícia imprecisa, que dizia que ele estava fora do jornal porque precisou ir às pressas para o hospital:
“Ninguém me procurou pra verificar a veracidade da fofoca antes de publicar o caça-cliques. Se tivessem feito isso, saberiam que no dia 10 de fevereiro passei por um procedimento de laparoscopia pra eliminar hérnias inguinais. Não foi ontem, mas há 9 dias. E tudo ocorreu dentro do previsto pra casos assim. Sem urgência nenhuma, sem correria. Portanto, nada ‘às pressas’”, contou.