O cantor sertanejo Gusttavo Lima foi um dos que se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta se manter no cargo por mais quatro anos. Em um momento da reunião, o apoio foi declarado, mas também avisou que ficaria atento.
Para ele, em troca do apoio, se “der merda”, o próprio Lima iria cobrar do presidente no futuro:
“Agora não é hora de escolher quem vai vencer ou perder, a gente só tem um lado. Então peço a cada um de vocês… E depois, isso que estou pedindo para vocês, eu vou ser o primeiro a cobrar do presidente, porque aqui vocês vão ter o representante de vocês”, disse.
Dificilmente algo possa acontecer no país que já não tenha acontecido e o sertanejo nunca cobrou. Prova disto é que o número de brasileiros passando fome bateu recordes durante a gestão de Bolsonaro.
A covid também é outro tema sensível, já que vacinas foram rejeitadas quase que de graça pelo governo, enquanto outras superfaturadas estavam sendo negociadas.
Outros setores também deram “merda” já na atual gestão. Exemplos são o ministro da educação preso por trocar verba público por apoio de pastores, que negociavam em barras de outro.
Gusttavo Lima não foi o único grande cantor a ir ao evento declarar apoio. Nomes como Leonardo, Chitãozinho e Xororó também marcaram presença.
E foi o filho de Leonardo, João Guilherme, que acabou se tornando o foco, inclusive como um dos assuntos mais comentados. Ele se disse decepcionado com a atitude do pai e pediu desculpas ao público.