A repórter Juliane Massaoka, do programa Encontro, passou por um momento de tensão nesta sexta-feira (8) enquanto realizava uma transmissão ao vivo na Avenida Paulista, em São Paulo. Durante a reportagem sobre o aniversário de 132 anos da icônica via paulistana, um homem em uma bicicleta tentou roubar o celular da jornalista.
A tentativa de roubo ocorreu logo após a exibição de vídeos sobre violência urbana e roubos de celulares em grandes avenidas. Visivelmente abalada, Juliane conseguiu segurar firmemente o aparelho, evitando que fosse levado pelo criminoso.
“Estou com o celular na mão para fazer a reportagem… Vocês estão falando disso, o cara está ali com a bicicleta e tem polícia aqui na avenida”, disse a repórter nervosa. O incidente gerou indignação não só em Juliane, mas também em Patrícia Poeta, apresentadora do programa.
“A gente fica torcendo para não ser a próxima vítima. Nem trabalhando o pessoal perdoa”, comentou Patrícia Poeta, demonstrando sua preocupação com a segurança da equipe de reportagem.
Juliane explicou o motivo de estar com o celular na mão durante a transmissão: “Nós repórteres precisamos do celular para ouvir vocês. É uma ligação necessária para realizarmos nosso trabalho. Não posso ficar sem celular na Avenida Paulista”, ressaltou.
Apesar do susto, Juliane continuou sua reportagem sobre o aniversário da Avenida Paulista, entrevistando um cantor que se apresentava no local. No entanto, Patrícia Poeta continuou manifestando sua indignação com o ocorrido e demonstrando preocupação com a integridade da colega.
“Tentamos mudar de assunto, falar sobre festa, mas não adianta”, lamentou a apresentadora ao se referir ao criminoso disfarçado de entregador.
A segurança da equipe de reportagem também foi destacada por Juliane: “Graças a Deus, a equipe que nos acompanha possui um segurança maravilhoso que agiu rapidamente. Meu celular caiu no chão, mas agora eu o tenho de volta”, relatou a jornalista.
Juliane também fez uma reflexão sobre a audácia dos criminosos: “O ladrão não tem medo de ser identificado. Estou com a câmera, se voltarmos essa imagem talvez seu rosto possa ser reconhecido. Mas a pessoa não se inibe mesmo assim. É difícil”, lamentou.
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