Gustavo Aleixo - Cruzeiro
O clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG, realizado neste domingo, 9, no estádio Mineirão, foi além das quatro linhas e abraçou uma causa nobre. Antes do início da partida, válida pela penúltima rodada da primeira fase do Campeonato Mineiro, os dois times participaram da campanha “Raros em Campo”, promovida pela Federação Mineira de Futebol (FMF).
A iniciativa teve como objetivo conscientizar sobre as doenças raras, combater o preconceito e promover a inclusão, além de chamar atenção para o Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado anualmente em 28 de fevereiro (ou 29 de fevereiro em anos bissextos).
Antes da bola rolar, crianças e adolescentes com doenças raras, previamente inscritos, tiveram a oportunidade de entrar em campo ao lado dos jogadores.
Gustavo Aleixo – Cruzeiro
Entre eles estava Pedrinho, filho de oito anos do lateral-direito William, do Cruzeiro. Pedrinho tem um problema motor que o impede de andar sozinho, mas isso não o impediu de viver um momento emocionante ao lado do pai e dos ídolos do futebol mineiro.
Outra participante foi Júlia, de 4 anos, natural de São Domingos do Prata. Ela foi diagnosticada com Lipofuscinose Ceróide Neuronal Tipo 7 (CLN7), uma doença extremamente rara que pode causar perda de visão, espasmos musculares, convulsões, dificuldades de coordenação motora e comprometimento da fala. A família de Júlia está em uma corrida contra o tempo para arrecadar R$ 18 milhões e garantir acesso ao único tratamento disponível no mundo.
Pedro Souza – Atlético
A campanha “Raros em Campo” é uma iniciativa da Federação Mineira de Futebol, por meio de seu vice-presidente, Marcelo Aro, que é pai de uma criança rara e luta pela visibilidade delas perante a sociedade:
“A partir do momento que a sociedade se conscientizar que convivemos com doenças raras, teremos mais interesse das pessoas, mais investimentos em pesquisas, mais geneticistas para realizar os devidos diagnósticos e o aumento das possibilidades de salvar mais pessoas com doenças raras. É importante as pessoas entenderem que 75% das doenças raras acometem crianças. Infelizmente, 30% das crianças com doenças raras não passam dos cinco anos de idade no Brasil. Muitas vezes temos esse número por falta de diagnóstico, que é o primeiro passo”.
O clássico entre Cruzeiro e Atlético foi o palco perfeito para a campanha, já que reúne milhares de torcedores e tem grande alcance midiático. A presença das crianças em campo emocionou o público e mostrou que o futebol pode ser uma ferramenta poderosa para causas sociais.
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Esta coluna é um absurdo! Procurei o vídeo dos jogadores entrando em campo e vi que o Gabigol entrou, sim, com uma das crianças, assim como todos os outros jogadores! Este colunista é mentiroso e irresponsável! Assistam a entrada em campo no vídeo https://www.youtube.com/watch?v=5Yh4VOXNoAk
O subtítulo da matéria continua veiculando uma notícia falsa, ao dizer que "Maior astro do Cruzeiro, Gabigol não quis entrar com uma das crianças raras que foram ao jogo contra o Atlético no Mineirão". Basta assistir à entrada em campo dos jogadores e ver o Gabigol de mãos dadas com uma das garotinhas portadoras de doença rara. https://www.youtube.com/watch?v=5Yh4VOXNoAk
O subtítulo da matéria continua veiculando uma notícia falsa, ao dizer que "Maior astro do Cruzeiro, Gabigol não quis entrar com uma das crianças raras que foram ao jogo contra o Atlético no Mineirão". Basta assistir à entrada em campo dos jogadores e ver o Gabigol de mãos dadas com uma das garotinhas portadoras de doença rara. https://www.youtube.com/watch?v=5Yh4VOXNoAk