Uma nova revelação mexeu com os bastidores do Cruzeiro. De acordo com o site Metrópoles, o contrato de venda da parte majoritária das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube, de Ronaldo Fenômeno para Pedro Lourenço, dono dos Supermercados BH, inclui uma cláusula que pode trazer grandes reviravoltas.
Segundo o documento analisado pelo portal, caso as parcelas do valor acordado, totalizando R$ 600 milhões, não sejam quitadas até 2035, as ações poderiam retornar ao controle de Ronaldo. Isso porque o ex-jogador é apontado como “credor fiduciário” do Cruzeiro, conforme detalhado no item III do artigo 1.1 do contrato.
Os termos estabelecem que “todos os direitos e ativos relacionados às ações, incluindo rendimentos, dividendos, lucros e outros pagamentos, valores recebidos ou a serem recebidos, estarão automaticamente sujeitos à alienação fiduciária”. Essa cláusula significa que Ronaldo, mesmo após a venda, mantém um forte vínculo financeiro e estratégico com o clube mineiro.
As especulações sobre uma possível candidatura de Ronaldo à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ganham novos contornos com essa revelação. Para se candidatar, Ronaldo precisaria se desvincular totalmente de clubes de futebol, como o Real Valladolid e o próprio Cruzeiro. No entanto, o contrato com Pedro Lourenço adiciona um obstáculo a essa possibilidade, reforçando o conflito de interesse que impediria sua elegibilidade ao cargo.
A decisão de Ronaldo de vender sua parte majoritária no Cruzeiro marcou um dos momentos mais significativos na história recente do clube. Confira os principais pontos: