(foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
Na tarde desta terça-feira (4/2), o Cruzeiro anunciou que 50 mil ingressos já foram vendidos para o clássico contra o Atlético, marcado para domingo (9/2), às 16h, no Mineirão. A marca impressionante foi atingida em menos de 24 horas após o início das vendas, que começaram na segunda-feira (3/2) com prioridade para sócios e se estenderam ao público geral às 16h.
Os setores Amarelo e Laranja estão completamente esgotados, enquanto o Vermelho Superior e o Roxo Superior ainda têm disponibilidade limitada. Os preços variam de R$
75 a R$ 300, com opções de camarote e descontos para categorias específicas de sócios.
A atmosfera do clássico terá um ingrediente incomum: apenas torcedores do Cruzeiro ocuparão as arquibancadas. A decisão faz parte de um acordo firmado em 2024 entre as diretorias do Cruzeiro e do Atlético-MG, válido até o fim de 2025, para evitar conflitos como os registrados em outubro de 2023.
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Naquele ano, após um jogo na Arena MRV, torcedores cruzeirenses depredaram cadeiras e catracas, enquanto o Atlético foi criticado por remover portas de banheiros femininos e negar itens de higiene à torcida visitante. O acordo, intermediado pelo Ministério Público de Minas Gerais, prevê que cada clube tenha a mesma quantidade de jogos como mandante com torcida única, equilibrando a “dívida histórica” entre os rivais
Enquanto o clássico dominical é o grande destaque da semana, Cruzeiro e Atlético ainda têm jogos pela 6ª rodada do Mineiro antes de se enfrentarem:
Ambas as partidas são consideradas testes estratégicos para o confronto direto do fim de semana, que pode definir posições na tabela do estadual.
O acordo por torcida única não foi apenas uma resposta a brigas entre torcidas. Em 2023, os prejuízos financeiros causados pelas depredações na Arena MRV e as críticas à falta de estrutura para visitantes levaram os clubes a buscarem uma solução radical. A medida, inicialmente polêmica, já mostrou resultados: jogos anteriores com torcida única reduziram em 80% os incidentes registrados pela PMMG, segundo dados divulgados em 2024.
Apesar das críticas de parte da torcida e até do técnico Felipão, que classificou a ausência de visitantes como “ridícula”, a diretoria do Atlético defende a medida como necessária para “preservar o espetáculo e a segurança”.
Para quem ainda quer garantir um lugar no Mineirão:
A organização reforçará o esquema de segurança com 1.200 policiais e checkpoints eletrônicos para evitar tentativas de infiltração de torcedores do Galo.